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1.
Rev. CEFAC ; 15(2): 485-494, mar.-abr. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674590

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo caracterizar a dinâmica vocal de crianças disfônicas pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo por meio de avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz. Participaram seis crianças, dois meninos e quatro meninas, com idades entre sete e dez anos, com diagnóstico de disfonia funcional ou organofuncional. As crianças foram submetidas à anamnese, análise perceptivo-auditiva e acústica da voz, antes e após processo terapêutico grupal semanal, num total de doze sessões de quarenta minutos cada. Como estratégias terapêuticas foram propostas atividades de dramatizações, desenhos, brincadeiras, elaboração de painéis e realizados exercícios vocais (de forma coletiva e lúdica). Buscou-se a troca de experiências entre os membros do grupo, a construção conjunta de conhecimentos sobre a produção da voz e saúde vocal, e, a atuação direta por meio de técnicas e exercícios. Os dados foram analisados usando um nível de significância de 0,10. Quanto aos parâmetros de rugosidade e grau global da disfonia da avaliação perceptivo-auditiva, houve diferença entre as avaliações realizadas antes e depois do processo terapêutico grupal (p=0,024 e p=0,074, respectivamente). Em relação à análise acústica da voz pré e pós-terapia, não houve diferença para frequência fundamental e intensidade vocal média (p=0,288 e p=0,906, respectivamente). Já para as medidas de ruído, jitter e shimmer, houve diferença entre as avaliações iniciais e finais (p=0,079 e p=0,046, respectivamente). A terapia fonoaudiológica em grupo promove modificações na dinâmica vocal de crianças disfônicas, no que se refere aos parâmetros perceptivo-auditivos e acústicos.


This study aims at featuring the dynamic vocals of dysphonic children before and after speech therapy group by assessing perceptual and acoustic voice. Participants were six children, two boys and four girls, aged between seven and ten year old with a diagnosis of functional dysphonia or functional-organo one. Children were submitted to an interview, perceptual analysis and acoustic voice before and after weekly group therapy process, which amounted to twelve sessions of forty minutes each. As therapeutic strategies we have been proposed drama activities, drawings, games, preparation of panels and vocal exercises conducted (collectively and playful). We tried to exchange experiences among group members, the joint construction of knowledge about voice production and vocal health, and through the direct performance of techniques and exercises. Data were analyzed using a significance level of 0.10. As for the roughness parameters and the overall level of dysphonia perceptual assessment, there were differences between the assessments before and after the therapy process group (p=0.024 and p=0.074, respectively). Regarding the acoustic voice analysis before and after therapy, there was no difference in fundamental frequency and vocal intensity mean (p = 0.288 and p=0.906, respectively). As for the measures of noise, jitter and shimmer, there was no difference among the initial and final evaluations (p=0.079 and p=0.046, respectively). The speech therapy group promotes changes in the dynamic vocals of dysphonic children, in relation to the perceptual and acoustic parameters.

2.
Rev. CEFAC ; 14(5): 901-909, set.-out. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656163

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a desvantagem vocal de cantores amadores de coros de igreja. MÉTODO: participaram 42 cantores de coros amadores de igrejas, sendo 20 homens e 22 mulheres, com idades entre 18 e 59 anos. Todos responderam a um questionário contendo perguntas sobre autopercepção vocal e práticas de canto, e ao protocolo Índice de Desvantagem para o Canto Moderno (IDCM), composto por 30 questões referentes às subescalas incapacidade, desvantagem e defeito. Foi realizada triagem perceptivo-auditiva para classificação das vozes em adaptadas ou alteradas e mensuração dos graus De alteração. RESULTADOS: a pontuação total média obtida no IDCM foi 23 pontos. Os maiores escores foram obtidos na subescala "defeito" (10,9), seguido por "incapacidade" (7,6) e "desvantagem" (4,5), com diferença entre elas (p= 0,001). Cantores que nunca realizaram aula de canto apresentaram maiores escores no domínio "desvantagem" (p=0,003). À medida que o escore total do IDCM aumentou, a nota atribuída pelo cantor em relação à própria voz diminuiu (p= 0,046). Participantes com qualidade vocal alterada apresentaram maiores escores nas subescalas incapacidade e desvantagem e no domínio total do IDCM quando comparados aos que apresentavam qualidade vocal adaptada (p=0,012, p=0,049 e p=0,015, respectivamente). Além disso, quanto maior o grau de alteração vocal, maiores foram os escores referentes à subescala incapacidade (p=0,022). CONCLUSÃO: cantores de igreja apresentam desvantagem vocal importante. Quando apresentam alterações vocais, esta desvantagem é ainda maior. Quanto maior o grau de alteração vocal, maiores as limitações referentes à voz cantada. Aulas de canto parecem minimizar a desvantagem vocal nessa população.


PURPOSE: to evaluate the vocal handicap of amateur singers of church choirs. METHOD: we interviewed 42 amateur singers from church choirs, 20 men, and 22 women, between 18 and 59 year old. Everybody answered a questionnaire containing questions about self-perception of singing and vocal practices and the protocol Modern Singing Handicap Index (MSHI), composed by 30 questions regarding disability, handicap, and defect. We performed a screening for perceptual classification of adapted or changed voices, and measured the degrees of change. RESULTS: the total average score was 23 points in the MSHI. The highest subscale scores obtained were "defect" (10.9), followed by "disability" (7.6) and "handicap" (4.5), with the difference between them (p = 0.001). Singers who have never passed through singing lesson had higher scores in the "handicap" (p = 0.003). The higher was the score of MSHI, the score given by singers in relation to their own voice sank (p = 0.046). Participants with altered voice quality had higher scores on handicap and disability subscales and on total domination of MSHI when compared with those who have adapted vocal quality (p = 0.012, p = 0.049 and p = 0.015, respectively). Moreover, the greater is the degree of voice alteration, increased scores were related to disability subscale (p = 0.022). CONCLUSION: church singers have major vocal handicap. When you have voice disorders, this handicap is even greater. The higher is the degree of voice alteration, the greater are the limitations regarding the singing voice. Vocal singing lessons seem to minimize the handicap.

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